Nuances - A dualidade do ser - LXVI
Despreocupa-te
que de ti desejo
apenas o seu celeste
azul e um pouco
demasiado de seus
ecos,
até porque
no meu céu
não cabem
paraísos sem asas,
tampouco moedas frias;
sê para mim
apenas quem
tu és, pois a mim
isso inexoravelmente
me basta,
sou nuvem,
sou sonho
e no meu céu
não cabem úlceras...