Nuances - A dualidade do ser - LV
Não te acanhes,
meu Céu Azul,
permanece em
teu silêncio vazio
que eu cá
permaneço
com minhas
tempestades de
verão;
e quem sabe,
no fim das tardes,
se fechares os olhos
sinta lágrimas de
uma nuvem que passa,
serei eu a
lhe amar à distância,
mas não te acanhes
se tua pele se
entregar as minhas
águas
seremos apenas
uma enxurrada prevista!