Nuances - A dualidade do ser - LVII
Como ser
um espírito
livre se a alma
inventada e
enclausurada
aponta-nos
uma pontiaguda
lança sobre
nossa humanidade?
Restos de dores
de nossos castigos
é o que somos
e não há riso
dissimulado capaz
de limpar os porões
nostálgicos dos
sapiens.
Que bela
jaula a nossa!