O campo da inexistência
Atras das nuvens elétricas,
em vestes nupciais, desliza em partículas
o prisma separa o espectro
e eu continuo cego desse esplendor.
Você sempre anda ao meu lado,
penetra células, neurônios, medula,
adentra o campo da inexistência
e leva-me junto contigo para lá.
Quando amo, frio,
Quando odeio, frio,
Quando triste começo a derreter
mas a angustia prevalece.