Nuances - A dualidade do ser - LXIV

Deixa-me serena

nos meus versos

francos e tempestuosos,

deixa-me na minha

pueridade que

dispensa teus

ecos frios e ávidos,

deixa-me ser

apenas o que sou:

nuvem branda em

céu azul;

porque eu

apesar de todas

as suas terras perdidas

terei coragem

de mostrar minhas

faces antes escondidas

atrás de suas úlceras

esquálidas...

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 27/08/2019
Código do texto: T6730822
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