Nuances - A dualidade do ser - LXIV
Deixa-me serena
nos meus versos
francos e tempestuosos,
deixa-me na minha
pueridade que
dispensa teus
ecos frios e ávidos,
deixa-me ser
apenas o que sou:
nuvem branda em
céu azul;
porque eu
apesar de todas
as suas terras perdidas
terei coragem
de mostrar minhas
faces antes escondidas
atrás de suas úlceras
esquálidas...