Espera...
Espera...
Os minutos
que arrastam as tardes
por trás das janelas largas.
Espera...
O azurro de um voador bicho
que testa os limites das barreiras
num espetacular pouso.
Espera...
pela palavra de honra
do pretérito num futuro incerto.
Espera...
os mesmos passos
que as horas certas caminham
o seu protagonismo inesperado.
Espera...
que o amanhã logo,
é...simples hoje.