Nuances - A dualidade do ser - XX

"... enquanto passeias

triste no meio de teus

risos dissimulados

eu apenas silencio

para te ver

- na tua verdade

tão sobria."

Aprendi,

meu caro céu

azul celeste,

que não é sábio

acordar os tolos,

tampouco apontar

as montanhas

aos cegos,

por isso

estou aqui

escondida num

vazio desigual,

valho-me

no instante em que

tua presença se faz

ausência,

acalento-me,

meu azul, na

esperança de

ver-te sorrir

quando beijares

a verdade derramada

no seu mais franco

refúgio.

Continuo

deserto!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 05/08/2019
Código do texto: T6713190
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