O Sapo
O Sapo
I
Sabe o que é aproximar, moça?
Aproximar-se e seu cérebro desligar?
Se não estalar, estalar, estalar.
E o peito pulsar, pulsar, pulsar.
Assim mesmo! Bem pertinho.
Oxigênio despede, e as vezes demora voltar.
Mas a visão gira feito criança.
Desperto!
Ou as vezes apenas não quer acordar.
Parece céu sabe...
A gente apenas quer estar ali,
feito passarinhos, a mercê de tuas asas
a voar!
Então sacuda essas penas ao meu peito
de levinho, mansinho;
Desmanchando meu sozinho.
Pois quero ver meus queridos sapos voarem!
Sem medo de cair, sapos baterão suas asas
verdes, pegajosas; e sonhará assim feito eu.
Afinal, o que diabos são tantos confetes
explodindo da unha a minha coluna cervical!?
Sabe... Como dizia Raul;
"Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só.
Mas sonho que se sonha Junto é Realidade."
Se Eleve!
II
E já no céu
Espero no encontro de
Olhares
Levitar, de tal saborear.
De encontro, te encontro,
Não escondo eu te esperar.
Assim mostrarei!
Assim, te amarei.
III
Não podem haver
arrependimentos. nas coisas
feitas por amor.
Estarei soltando pouco a
pouco minh'alma;
leve; solta; me leve.
Nosso fluxo; florescente!
Energia de entregar-se,
por púr/puro contraste.
em um anseio
do fim dos maus suspiros.
Dos sonhos lúcidos.
NAS FORMAS DO AMOR
CONTidos em meu grito.
calado. compartilho do meu
ácido.
UmTragoFilosófico