Vales de Deus
Corri... Caminhei... Rastegei...
Em vales obscuros enxerguei demônios com asas curtas e pontiagudas;
Sob a chama de Deus, observei ratos, aranhas e serpentes nas falanges dos meus pés;
No barro que pisava e afundava o coração por um amor;
Em galhos espalhados pelo chão senti minha pele dilacerada pelos espinhos;
Espinhos que sua voz e palavras espalhavam no ar sem pudor;
Fugi...
Pelo desprezo e pela dor...
Quando você sentiu...
Ao me ver, sob os pés de Deus