Você sabia que eu não aguentaria.
Sexta de luto, eu estou de preto.
Apague as luzes da casa, e eu me perco.
Por anos, eu tenho te avisado
e em lágrimas eu tenho te falado.
Sexta de luto, chegou aquela hora.
Em que o silêncio devastador desfaz a prosa.
Este ataque repentino logo destruiu,
tudo aquilo que você construiu.
E eu nunca lhe verei nua,
e se vê-la, não será vontade sua.
Olhe para mim, Olhe para mim.
Depois vire o olhar...
Olhe para mim e vire o olhar..
e quando me infernizaram,
e quando me chutaram,
e fizeram de mim
o pior de todos os garotos pequenos.
Vi em seu rosto sereno.
Todo o julgamento
se desfazer em um momento.
(Você nasceu para perder,
oh você nasceu somente para perder.)
Sexta de luto,
eu estou de preto.
A luz você tem que apagar...
eu não vou mais voltar.