A valsa de uma só borboleta

Apenas uma borboleta,

Que trazia sensíveis sonhos,

Leves, pelo céu violeta.

Despedia-se, flutuava...

Em suas transparentes asas

Por esse céu que enevoava...

Uma pétala sobre ela,

Emperrando sua suave ação,

Pintando a paisagem aquarela,

Trazendo-lhe raro perfume,

Um cálido suor surreal,

Nos prados, como de costume!

Longe... Em céu guache bordava,

E pelo horizonte se ouvia,

A valsa que melodiava...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 22/09/2007
Reeditado em 22/09/2007
Código do texto: T664065
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