androide
vaga vagarosa vaga rosa em meu jardim
vaga o lume dos seus olhos
vaga-lume lumiando o breu da vida
vozes equidistantes
passarim assobiando sons rompantes
nesse ouvido programado
o que passou foi esquecido
não há marca nem retorno
presente e futuro interligados
a mosca que bate contra o vidro não alcança a luz