Punhal

Beberei deste sangue

que me escorre pelo peito

numa taça de cristal quebrada,

sobre o punhal de lamina afiada,

que corta a alma , que mata.

Resistirei à dor ,

fincarei mais ainda

para nunca esquecer o desamor.

Beberei deste sangue até a ultima gota

para nunca esquecer tua traição.

Saciando minha ira

carregarei este punhal no coração.

Punhal de muitas faces,

cortaste minha carne

sem piedade, sem compaixão,

sobressaltando do meu corpo

a cor vermelha espalhando-se pelo chão.

Lavarei minhas vestes brancas

neste sangue derramado

que tornar-se-á a mortalha

deste corpo dilacerado.

És punhal

em todos os teus atos.

Autoria de :LENI MARTINS ( todos os direitos reservado)

Ps.Este poema foi plágiado aqui no recanto por um elemento denominado Lacam Castro Mendes)....por favor se alguem visualizar este poema com nome de outro Autor...me avise por favor.