O fim do mundo!

Vi, senhores, a morta a andar sobre a varanda

da casa desassombrada.

Sorria ao relento, embriagada pela dor

se desamar o próprio desamor,

de sem poder mais viver,

ter que saudar o inusitado.

Compreendo o que me desinteressa

e a repulsa dá-me alegrias

que a morte, em si, não me retira.

Sou louco pela voz da loucura,

aquela que me destortura, a criatura,

Porque me faz ver o outro lado da ordem.

O palhaço pôs fogo no circo

e é por isso que aviso: O mundo já se acabou!