Pela janela vejo meu corpo brincar na chuva.

Sob a chuva de verão solto meu corpo.
Deixo lá como alvo fácil de propósito.
As gotas quando batem fazem eco.
Ao atingir em cheio um local tão inóspito.

Ele vai de um lado ao outro.
Parece uma criança entusiasmada.
Pulando e dançando vai indo meu corpo.
Sob a chuva dando uma refrescada.

Esse meu corpo é mesmo um tapado.
Deixei-o por um breve momento.
Chateou-se quando o mandei vir embora.

Da próxima vez ficará em casa.
Que assim não será pirracento.
Enquanto eu estiver na janela vendo-o lá fora.
Lucas Rodrigues do Carmo
Enviado por Lucas Rodrigues do Carmo em 12/03/2019
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