Serpentes
Ela caminha a beira do rio
Sentindo a areia sob seus pés
A seu lado sob as águas
Serpenteia uma cobra
Que carrega em sua cabeça
Uma coroa
Suas seguidoras
Lhe seguem
Em terra e em àguas
Ameaçam
Mas não atacam
Serpenteando somem
Na fumaça
Da penumbra que envolvem as janelas