Reticências da personalidade alheia...
Seu rosto frio
Porcelana delineada
Sem vida
Terrotório sombrio
Uma pequena ilha
Num espaço vazio
No meio do nada
Máscara esbranquiçada
Emoções embaçadas
No vidro
Da janela molhada
Armaduras de aço
Cobrem o seu corpo
Sua mão é um laço
Que leva ao poço
Seus olhos balaço
De uma mira certeira
Que carrega um mormaço
Em nuvens passageiras
Que vem de um paço
Onde reside a tristeza
Cercada de laços
Onde o amor reina
Ai de quem
Se perder em seu sorriso
Pois é labirintinto
De um paraíso
Que leva ao desconhecido
Por isso friso
Que é vício
Sem retorno
Lugar impreciso
A renda de uma teia
Em conflito