As minhas águas salgadas.
Formaram um lago que nunca secou
Salobras não se podem beber
Guardadas no pátio da Serra
Entre platôs e ravinas ,
Passando pelas campinas
Não se deixam saber
Guardam segredos da alma
As dores , temores e injustiças
Repousam esperando o dia
De eu também desaparecer
Então se secarão no solo
Como que por encanto
E nesse lugar de mistério
Nascerá uma flor amarela
Que jamais irá morrer.







 
Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 27/02/2019
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