Poetry
Abro as janelas dos meus ouvidos
Meus olhos cansados
Já não enxergam a luz
Então destranco a fechadura da minha voz
Misturo o papiro com o papel e a pena veloz
As letras vão se acasalando
E parindo as palavras
Que se encontram na valsa
Onde surgem os versos
Paquerando-se entre si
Destrancando os sorrisos
Enquanto chove