MALDITOS PESADELOS
Quanta incoerência
Entre o riso da manhã
E o choro da noite.
Meus soluços amargos
No frio da madrugada
Me rasgam a alma
Sem poder dormir.
Fecho os olhos,
Lá está ele
Meu medo rindo de mim.
Tento dormir,
Pesadelos
Meu corpo inteiro
Tremendo.
Olho a mim
Sou um homem feito
Pelo tamanho
Pela aparência.
Mas meu medo
Me prende
E nele me vejo criança.
Tenho esperança
Quero voltar a dormir
Mas em meus sonhos
Eles voltam a me atacar
O homem forte
Desaba
Chora
Implora
Para que o dia amanheça
E novamente esqueça
Dos pesadelos sinistros
Na fria madrugada.
JOEL MARINHO