Ápice
Quando se faz silêncio,
Alço voos profundos
Atingindo o ápice do ser,
No mistério sem ser
O anjo sem asas
Pois, nestes instantes
Minha alma viaja
Pelo horizonte do infinito
Onde vejo o fim que fito,
Da existência do ser sem ser nada.
Nesta hora percorro,
As estradas da mente
Que beija sua boca a distância,
Em um toque mudo dos lábios
Ou será coisa da mente que mente?
Quando estou de volta à realidade,
Vejo que tudo é fantasia,
Da mente que mente sem temeridade.
Lucimar Alves