Ápice

Quando se faz silêncio,

Alço voos profundos

Atingindo o ápice do ser,

No mistério sem ser

O anjo sem asas

Pois, nestes instantes

Minha alma viaja

Pelo horizonte do infinito

Onde vejo o fim que fito,

Da existência do ser sem ser nada.

Nesta hora percorro,

As estradas da mente

Que beija sua boca a distância,

Em um toque mudo dos lábios

Ou será coisa da mente que mente?

Quando estou de volta à realidade,

Vejo que tudo é fantasia,

Da mente que mente sem temeridade.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 08/02/2019
Código do texto: T6569805
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