Instintos Latentes
Há um limiar entre a fantasia e a razão
Sigo instintos latentes em mim...
Assim como um pêndulo do relógio do
Tempo... Vou seguindo.
Sigo os rastros e os aromas
Que alguém aqui deixou.
Sigo por sonhos idealizados
Um dia por um ser superior.
Em meu caminhar...
Procuro cores, flores, aromas
Verdades, sonhos, pessoas inteiras
Que possam completar-me.
Procuro sonhos e projetos de vida...
Em comum de alguém que
Queira ousar... Procuro
Paz entre os seres...
Há um limiar nesse percurso... É o caminho
De descobertas. Nessa busca incessante
Encontro pedras e espinhos que me
Fazem pensar. E possivelmente mudar.
Onde devo ceder? Deixar pelo ar
O que não deve existi. Dispo-me por
Inteira... Tiro as máscaras que a vida
Impôs... Jogo para o infinito.
Jogo-as para o ar... Onde devem subir
Visivelmente coloridas, lindas e vazias.
Tal qual as bolhas de sabão.
Não as quero para mim.
Deixo a nudez...
Nudez de pele limpa, macia
Consistente de um ser verdadeiro
Em uma essência de projetos de vida.
O pêndulo vai parando...
Encontro o cerne... O núcleo.
Encontro a proximidade do ideal
Volto a ser sementinha na maturidade.
Estou aqui... Diante de uma infinidade
De saberes... Conhecimentos de outros
Que trilharam por esse lugar.
Tenho que seguir em frente.
Meu saber não é estanque... A verdade está
No universo... A felicidade que procuro está em
meus instante que afloram e vejo alguém sorrir.
As cores,,, Os aromas estão todas aqui, ali
Estão no universo.
Sou semente do amanhã
Sou luz... Sou amor...
Sou Vida.
Ge Fazio