A MORTE DO ASTRO REI
Tarde morta! Tarde fria! Os últimos lampejos de agonia.
A grande batalha entre a noite e o dia; irremediavelmente consumada.
O corpo fúnebre é depositado lentamente entre as nuvens celestiais.
E um manto escuro, o cobre lentamente, junto a uma cor escarlate, sangue do grande duelo, envolvendo e sepultando, o grande guerreiro.
É hora de velar o moribundo, recolhendo se aos nossos casulos.
Pequenas velas faíscam em forma de estrelas, o firmamento.
No fervor de sua valentia, agora esfria, e repousa no fim do mundo.
Coberto por um manto noturno, lápide sepulcral sobre a grande chama.
É hora de voltarmos para casa, cabisbaixos, tristes, cansados mas esperançosos.
Velaremos em silêncio a morte do grande sol, e juntos morreremos mas um dia!
Na ânsia de despertar como fênix, e receber o grande guerreiro nas primeiras horas do amanhecer cultuando os raios da aurora, e novamente sonhar a viver.