Luz e sombras - Encontros - IV
Em vão estendi
minhas mãos à outra
margem,
em vão foram meus
dias sem a compreensão
do que há além dos limites
das sementes humanas,
em vão foram meus
risos e prantos,
em vão foram minhas
verdades e incertezas,
em vão foram minhas
igrejas usadas,
em vão meus passos
seguiram a lugar nenhum,
em vão dormi
apanhando nuvens,
em vão fiz-me
fantasma de demônios
tantos,
mas não é em vão
que desperto para
SER!