A surreal arte de amar

Fui tecendo sentimentos na sinuosa linha do tempo

De tempestades, brutais intempéries de solidão

Que perpassavam meu peito qual flecha sangrando as dores neste frio deserto

Então derrubando frágeis castelos de papelão, de instáveis alicerces de inverdades

Busquei nas ínfimas frações de sanidade encontrar meu eu perdido nas avalanches de decepções

Reconstruindo-me a partir da junção dos cacos de meu ser,

Formei-me mosaico por onde a luz reflete cintilantes cores do arco-íris de esperança

Em harmonioso ritmo de dança,

Entoando melodiosa canção

Abri as janelas de meu coração

Por onde o vento do amor adentrou

Leve brisa a penetrar em meu íntimo

Momento mágico impossível de esquecer

Quando o espaço em meu regaço

Engendrou você.

Carmitto
Enviado por Carmitto em 19/11/2018
Código do texto: T6505998
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