O MATERIALISTA
Ó, poeta, qual o quê!
Vou lhe dá um toque real,
E não me leve a mal,
Nada contra você.
Mas é preciso esclarecer
Que este mundo irreal
E etecetera e tal
Que habita em você,
Não se consegue ver.
Nele nada é legal,
Sem o fundamental,
Daí não se pode crer.
Sabe aquele seu Sol,
O que descansa no anoitecer,
E aquela sua Lua como lençol
Que inebria todo seu ser?
Pois é, poeta, esquece...
O Sol, astro real,
Dia após dia é igual,
Aqui e ali só aquece,
Ilumina, esconde e deixa escuridão.
No seu caminhar, Terra em rotação,
Passa aqui, na Islândia, Rússia e Japão
Incansável, sem descanso, sem paixão.
Pois é, poeta, apura:
A Lua, um satélite
Como espelho luz reflete
Torna a noite menos escura.
A enluarada noite de amor?
O Sol que aquece o coração?
Ora, poeta, meu irmão!
Qual o quê, faça-me o favor!
Ó, poeta, qual o quê!
Vou lhe dá um toque real,
E não me leve a mal,
Nada contra você.
Mas é preciso esclarecer
Que este mundo irreal
E etecetera e tal
Que habita em você,
Não se consegue ver.
Nele nada é legal,
Sem o fundamental,
Daí não se pode crer.
Sabe aquele seu Sol,
O que descansa no anoitecer,
E aquela sua Lua como lençol
Que inebria todo seu ser?
Pois é, poeta, esquece...
O Sol, astro real,
Dia após dia é igual,
Aqui e ali só aquece,
Ilumina, esconde e deixa escuridão.
No seu caminhar, Terra em rotação,
Passa aqui, na Islândia, Rússia e Japão
Incansável, sem descanso, sem paixão.
Pois é, poeta, apura:
A Lua, um satélite
Como espelho luz reflete
Torna a noite menos escura.
A enluarada noite de amor?
O Sol que aquece o coração?
Ora, poeta, meu irmão!
Qual o quê, faça-me o favor!