A LAMPARINA

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

A lamparina não acende em vão

O povo faz e conta sua história

Azeite que gera combustão

É gentil relembrar a vitória.

O combustível usado é primitivo

O voto gera puder e ideologia

Mudar o poder é instintivo

Rei posto, rei morto, valentia.

Lembrar o passado

É ter a mente ocupada

Cultivar terra sem arado

História é página virada.

Não se paga conta

Sem dinheiro e vontade

Cavalo é para quem monta

Governar é deslealdade.

Promessa de eleição

Palanque desmontado

Da situação ou oposição

Povo, procrastinado.

Antes não se faz

Porque não tem poder

Depois do pleito insatisfaz

Porque é corromper.

A corrupção velada

É a ideologia do tempo

Epidemia social cantada

Do povo manipulação e instrumento.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 15/11/2018
Reeditado em 16/11/2018
Código do texto: T6503198
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