XVII - Flor do Mal II - Ethos de uma Alma Invertida
II
O meu Jardim, tomado
Das flores negras,
Agora está denso,
Impregnado de seu
Perfume entorpecente.
Eu, em Deus já
Descrente, deixei
Aquela flor latente
Fazer-me contente.
Eu, criatura mortal
Que sou, resolvi
Afagar tão bizarra
Flor e envolvê-la
Numa redoma incolor,
Tal qual um Petit Prince
E sua Rosa Única.
Flor de poder visceral,
Como um antigo xamã tribal,
Fez de mim um carniceiro
E astuto chacal.
Minha pequena flor,
Minha Flor do Mal