COMO SE FOSSES LIVRO-II

Queria abrir-te

como se abre um livro

e folhear-te as páginas

das verdades

que nunca encontrei.

Queria ler-te

como se eu fosse o mágico

do tempo

a desvendar os mistérios

da vida que se eterniza

quando falecemos.

Queria saber-te toda

como a nudez do universo

sem cores pré-estabelecidas,

sem abstenções,

mas cheio da liberdade

que embriaga

como vários copos de rum.

Cezar Ubaldo Araújo.

Cezar Ubaldo
Enviado por Cezar Ubaldo em 28/10/2018
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