Floresta Mental
Como me vigiassem ao andar na escuridão
tomando de mim a minha posse própria
ouvindo ondas sonoras agudas e rápidas
De como eu palmilhava sobre aquilo
estando fértil sobre qualquer acaso
pelas molduras que criavam meus passos
Sendo algo que podia me dilapidar
com considerável irrupção vaga
e justo com minha corrida frugal
E quando eu olhava mesmo o sentia
mais tênue sobre a realidade
à qual eu mais sentia medo
Molhado meu manto que eu usava
com frio e calejado naquela noite
empoderado dos más pensamentos
Trazido mistério no olhar sombrio
em que atrás havia algo recôndito,
com seu coração pérfido e mau
Havendo que ser ainda cuidadoso
por estar errado nos pensamentos
alimentando as tragédias futuras
Poucas passagens já tinham,
os desejos queridos sem poder
mesmo com tudo amenizado
Os pássaros, significando o que
eu não sabia já queriam, talvez.
pelo meu pensar eu não estaria lá
Estando eu numa dimensão mudada
como se não conseguisse mais ser eu
acabando com a escada da subida.