O HIATO DOS SEGUNDOS...
E a asa pairou no ar.
Não havia vento.
Apenas a eternidade daquele momento.
E se ouviu um suspiro
Ao fundo
Antes da explosão do próximo segundo.
E naquela mágica,
Que era medida em raios de sol
Viu-se, pela primeira vez,
A sombra do tempo.
Tudo era estátua,
Sem som,
Sem estática.
Apenas se moviam os seres etéreos,
Enquanto se aguardava,
A lentidão do próximo movimento.
Seria esse o tédio da eternidade?
E naquele lindo quadro,
Tendo montanhas,
Um rio sinuoso,
Com sua água branca de tão fria,
Rompendo o desfiladeiro,
Ainda vi um peixe,
Também flagrado
Fora dágua,
No salto para abocanhar um inseto.
E no momento eterno,
Corri o mundo,
Com meus pés de vento,
À espera do próximo segundo,
Na eternidade do seu momento!
E a asa pairou no ar.
Não havia vento.
Apenas a eternidade daquele momento.
E se ouviu um suspiro
Ao fundo
Antes da explosão do próximo segundo.
E naquela mágica,
Que era medida em raios de sol
Viu-se, pela primeira vez,
A sombra do tempo.
Tudo era estátua,
Sem som,
Sem estática.
Apenas se moviam os seres etéreos,
Enquanto se aguardava,
A lentidão do próximo movimento.
Seria esse o tédio da eternidade?
E naquele lindo quadro,
Tendo montanhas,
Um rio sinuoso,
Com sua água branca de tão fria,
Rompendo o desfiladeiro,
Ainda vi um peixe,
Também flagrado
Fora dágua,
No salto para abocanhar um inseto.
E no momento eterno,
Corri o mundo,
Com meus pés de vento,
À espera do próximo segundo,
Na eternidade do seu momento!