CÉU PEQUENO

Ó abobada celeste, já fostes maior

Ao menos, no meu imaginar...

Foi outrora aquarela

Sem véus, nítida no olhar

Tornei-te pequena, porém.

Tão pouco! Restolho.

Que nem posso tocar-te

Tampouco encarar teu breu

Peço-te uma coisa, apenas:

Guarde-me em tuas gavetas

Porque ei de descortinar-te, de novo.

Darei a ti todos os azuis possíveis

E as estrelas dos meus sonhos

Tornar-se-á grande de novo, Céu!

Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 28/09/2018
Reeditado em 28/09/2018
Código do texto: T6462534
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