CÉU PEQUENO
Ó abobada celeste, já fostes maior
Ao menos, no meu imaginar...
Foi outrora aquarela
Sem véus, nítida no olhar
Tornei-te pequena, porém.
Tão pouco! Restolho.
Que nem posso tocar-te
Tampouco encarar teu breu
Peço-te uma coisa, apenas:
Guarde-me em tuas gavetas
Porque ei de descortinar-te, de novo.
Darei a ti todos os azuis possíveis
E as estrelas dos meus sonhos
Tornar-se-á grande de novo, Céu!