Além das sombras - Vazio - LXXXVII
... porque abri
minhas caixas,
meu céu e meu
azul, é que te vi
apenas como
um endiabrado
monstro alimentado
com meus vazios
e ilusões,
e se hoje
te faço NADA
é porque tive
forças suficientes
para matar cada
fantasma de meus
porrões demasiados
humanos,
abraço a dor
numa poesia que
dispensa qualquer
rima...