MAYSA, OUÇO...
E assim, Ouça, me desmayso -
Refaço-me de inusitado paraíso,
Sob o calor de uma voz veludo,
Que me esfarela o pouco em tudo.
Ouço, posto que agora sou todo ouvido,
Numa audição sobre o jamais esquecido
Ficou, embora tudo fizesse nesse nado
Em redemoinho surdo ao dez- do- brado...
Um par de olhos de gata ronrona
Enquanto a pata abate o novelo,
E a paixão cada vez mais ressona,
Imersa sob seus sedosos cabelos...
Dedico esse poema ao poeta Arjofe, de Taubaté.