DO AMOR QUE TIVE...
 
Sabe quando
''um amor'' é tão importante que
a gente pode chegar a abrir mão de tantas
outras coisas?

Sabe quando
''um amor'' é puro, sincero, delicado e maduro,
a ponto de você sentir pavor de que qualquer
rancor ou mágoa possa vir a maculá-lo?

Sabe quando
''um amor'' é tudo de mais precioso
na vida a ponto de você brigar com meio mundo
só para protegê-lo?

Sabe quando
''um amor'', sim, aquando veio no outono da vida,
sendo o mais forte e derradeiro?
- e que você sente

(...) que não tem mais
tempo de viver outro assim, com a impetuosidade
das marés, a delicadeza da brisa, o calor do sol e a delicadeza
do balé das estrelas?

Então, é por estas e outras
que eu luto [com unhas e dentes] para que este amor não sofra
ranhuras e não se perca nas brumas da solidão
e do esquecimento...!

E que um dia,
aqui ou na eternidade, eu ''possa me dizer do amor
que tive'', que foi eterno no tempo que
se chama ''hoje'.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 04/09/2018
Reeditado em 02/02/2020
Código do texto: T6439191
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