Poema para uma flor de vidro
Do outro lado da estrada a
Mágica de doces sorrisos e um
Coração disparando pelo amor dos rostos/
Corpos mais simples e puros
Seus alvos dentes são
Minúsculas contas de um colar
De reza e seus cabelos que nem são loiros
Ou pretos, mas de uma cor que se
Perdeu há muito tempo
No vazio minhas palavras vão ficando
E eu tanto quis dizer que nunca disse
Talvez por medo ou algo além
Falta de jeito com
O discurso do amor
Desse lado da estrada
A mágica de um olhar que me flecha
E voa como um simples passatempo
Às escuras
Uma flor pela bênção de suas mãos
E o perfume que você não deixa ao passar
Me respira... e o vento leva