Dois num éden tropical
Ela, delicada como a pétala, toda alma, era o luzeiro do dia
Ele, de longe se via mais feliz que um sorriso de fotografia
Flutuavam nas ondas improvisando canções imitando o marulhar
E o barco a velejar sem destino movia-se abraçado às monções.
Iam feito crianças sem plano B, sem ensaio, vivendo a vida pra valer
E não havendo o quê por acontecer, todo evento era como alegria
Um porto, uma ilha, um continente, qualquer lugar por destino sorriria
Não havia lembranças que acordassem tristezas nem ciência que os fizesse ter.