AMALGAMADO GAMO
Sorveto em aldravias de melodias rosas,
gangreno o líquido sólido dos suores amargos,
lápromo de retoques áridos a fria névoa das
[esperanças quebradas.
Com um nó no peito pinto um tela póstuma
[ao arrebol
das unhas de porcelana do meu amor.
Amalgamado gamo, em colchões de pregos,
[as alegrias da sordidez.
Ante um esquálido crucifixo
chororo lágrimas de pinho e óleo de peroba,
a escorrer pelo canto dos meus lábios,
a lubrifica meus lamentos.
Palmares 24/07/2018
RESPEITE-SE OS DIREITOS AUTORAIS: LEI Nº 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998