AMALGAMADO GAMO

Sorveto em aldravias de melodias rosas,

gangreno o líquido sólido dos suores amargos,

lápromo de retoques áridos a fria névoa das

[esperanças quebradas.

Com um nó no peito pinto um tela póstuma

[ao arrebol

das unhas de porcelana do meu amor.

Amalgamado gamo, em colchões de pregos,

[as alegrias da sordidez.

Ante um esquálido crucifixo

chororo lágrimas de pinho e óleo de peroba,

a escorrer pelo canto dos meus lábios,

a lubrifica meus lamentos.

Palmares 24/07/2018

RESPEITE-SE OS DIREITOS AUTORAIS: LEI Nº 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

Tony Antunes
Enviado por Tony Antunes em 10/08/2018
Reeditado em 07/01/2023
Código do texto: T6415266
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