E ela feneceu
Verde intenso
O aroma inunda meus poros
Cheios de pólen estão os meus dedos
Sinto o sol que arde
Longe
Ouvi o sabiá cantando
E as abelhas que me circundam
Coroaram-me sua rainha
A mãe de todas
E serva eterna
E se curvam
E me protegem
"Não posso morrer" _ pensei
Mas minha vida doarei
Tão tênue...
Como cada bater de asas
Viver é um sopro!
Um segundo
Um último olhar
Ou o último sorriso a lhe dar.