E ela feneceu

Verde intenso

O aroma inunda meus poros

Cheios de pólen estão os meus dedos

Sinto o sol que arde

Longe

Ouvi o sabiá cantando

E as abelhas que me circundam

Coroaram-me sua rainha

A mãe de todas

E serva eterna

E se curvam

E me protegem

"Não posso morrer" _ pensei

Mas minha vida doarei

Tão tênue...

Como cada bater de asas

Viver é um sopro!

Um segundo

Um último olhar

Ou o último sorriso a lhe dar.

Madame F
Enviado por Madame F em 03/08/2018
Reeditado em 01/05/2019
Código do texto: T6408754
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