A METADE NEGRA
Mostra-me a face oculta,
Agora, sem medo; sim, exulta!
Deixa transparecer todo o ódio,
Sem trégua, sem qualquer episódio.
Da extrema quietude à dualidade,
Do esconderijo fortuito à saudade,
Lá no fundo da mente desencavado,
Para então ver o sentimento soterrado.
Em feições belas escorre o fel,
Bebe doce como espasmo revel,
A revelação num vislumbre se descortina,
Seduz o ingênuo que em temor desatina.
Quando num ímpeto primitivo,
Entrega-se deliberado ao prazer altivo,
Sem amarras, sem mero juízo de valor,
Amálgama egotista que sobreleva a pura dor.
Mostra-me a face oculta,
Agora, sem medo; sim, exulta!
Deixa transparecer todo o ódio,
Sem trégua, sem qualquer episódio.
Da extrema quietude à dualidade,
Do esconderijo fortuito à saudade,
Lá no fundo da mente desencavado,
Para então ver o sentimento soterrado.
Em feições belas escorre o fel,
Bebe doce como espasmo revel,
A revelação num vislumbre se descortina,
Seduz o ingênuo que em temor desatina.
Quando num ímpeto primitivo,
Entrega-se deliberado ao prazer altivo,
Sem amarras, sem mero juízo de valor,
Amálgama egotista que sobreleva a pura dor.
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