Meu Vampiro
Quando a lua cheia
No céu começa a brilhar,
Ouço ao longe,
De tuas asas o rufar.
Corro a abrir a janela
Para que possas entrar.
Quando adentras meu quarto,
És outro bem diferente.
Tuas asas desaparecem,
Surge o homem sedutor
E por demais atraente.
Teus olhos vermelhos
me atraem
Brilhando na escuridão
E, quando de mim te aproximas,
Entrego-me a teus desatinos.
Teus pontiagudos e brancos caninos
Perfuram-me a jugular macia
E o sangue me sugas
Com sofreguidão.
Desfaleço em teus braços,
Meio morta de amor e paixão.
És meu vampiro das noites de lua,
E eu a presa que te sacia.