P e s a d e l o
Esse cão medonho a correr
Vento gélido da morte
Olhos de feitiços miram-me
Verme maldito a me corroer
Opaca luz, de halos oscilantes
Espéctros de meu grande pavor
Fazendo mizuras de mim
Me enchendo de terror
Negrura de noite sem fim
Sombras tenebrosas me sondam
Mirando de vez a minha sorte
Seria meu momento de morte?
Me arrastava num andar torto
De fraco cheguei a desmair
Admiti que já estava morto...
Por sorte, consegui acordar
( Pardon )