Pesadelo

Tristeza dos olhos ecoava

a noite soturno era cortante
O espírito moribundo temia:
 
a espada, a morte, o corte, o sangue!
 
As figuras fantasmagóricas
de seus demônios,
desejos de suas lascívias extremadas
 
do porão  tudo se esvaziava
derramavam-se os líquidos fétidos
das falácias, cóleras não controladas:
 
- para onde devo seguir  se tudo são trevas?

tento acordar desse pesadelo atroz:
sei que haverá uma luz

ainda que exígua nessa imensidão da alma!
 
Eliezer Teodoro
Enviado por Eliezer Teodoro em 03/07/2018
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T6380824
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