SURREAL
A BOLHA
Confinados nas redomas ignorantes,
Parcela de jovens aborrescentes e hilários
Vegetam pela vida em folhas secas
Improdutivas e parasitários...
Como placentas fora do útero,
Inconscientes da própria vida
Destratam a saúde na droga!
Não medem a morte atrevida!
Na bolha vivem presos e atados
Por correntes da sujeira moral!
Indivíduos parcos e violentados
Nos guetos de perfil tumoral!
Bolha, que, aprisiona imbecis,
E, guarda maconha e cocaína...
Só conhecem a língua dos fuzis...
Bolha construída sobre ruinas!
Seres abestados... Encabrestados...
Não nascidos, mas, paridos, de
Placentas derramadas pelo ódio...
No jardim do pecado é o ópio!
Bolha assassina... Bolha deprimida...
Bolha andrógena... Alucinógena!
Bolha sem vida digna... Indígna...
Gestação de micróbios nefastos...
Seres gerados nos pastos...
Jose Alfredo