SURREAL

A BOLHA

Confinados nas redomas ignorantes,

Parcela de jovens aborrescentes e hilários

Vegetam pela vida em folhas secas

Improdutivas e parasitários...

Como placentas fora do útero,

Inconscientes da própria vida

Destratam a saúde na droga!

Não medem a morte atrevida!

Na bolha vivem presos e atados

Por correntes da sujeira moral!

Indivíduos parcos e violentados

Nos guetos de perfil tumoral!

Bolha, que, aprisiona imbecis,

E, guarda maconha e cocaína...

Só conhecem a língua dos fuzis...

Bolha construída sobre ruinas!

Seres abestados... Encabrestados...

Não nascidos, mas, paridos, de

Placentas derramadas pelo ódio...

No jardim do pecado é o ópio!

Bolha assassina... Bolha deprimida...

Bolha andrógena... Alucinógena!

Bolha sem vida digna... Indígna...

Gestação de micróbios nefastos...

Seres gerados nos pastos...

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 17/06/2018
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