A morte em vida
 
Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que quase ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
 
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Felizes são as prosopopéicas vidas que as assistem
 
Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se inflarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim
 
No cemitério da ignorância
Alguns morrem para dar frutos
E dão-se vidas aos que perderam a consciência de tudo
 
 
 
 
 
Poeta Antonio Ferreira
Enviado por Poeta Antonio Ferreira em 03/06/2018
Reeditado em 03/06/2018
Código do texto: T6354811
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