Bêbado de nuvem

Fui-me a Nietzsche assobiando "A arca de Noé"

Equilibrei-me num

a

r

c

o-íris

autofágico

Cuspi

o

u

ni

ver

so

dos meus nervos

Bebi uma eternidade numérica

E, surdo,

pulei

no azul de minha queda

Com quantos paus se faz uma curva?

A aura do céu me derreteu

Entre a liga do dia e o pó dos ventos.

John Grafia
Enviado por John Grafia em 05/05/2018
Código do texto: T6328164
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