Reflexo no Espelho
Olharei quando chegar a hora,
Pode ser hoje, amanhã, talvez agora,
Breve mirada de soslaio diante do espelho,
Poderei tímido, contemplar meu ser já revelho.
Não! timidez nessa hora, seria, talvez ilusão,
Quem sabe, forma débil de obliterar a visão,
Indelével marca, um restolho de emoção,
Ábdita velada no fundo do coração.
Não amiúde, se desconhece o rosto,
Recusa-se a creditá-lo; ambíguo desgosto,
Faceta outrora pubescente, cenho agora provecto,
Contradições que enlaçam a mente em novo aspecto.
Tão bom seria, olhar o reflexo que então se revela!
Despido de medos; apenas ternura que se vela,
Coexistência pacata sem qualquer tormento,
Passado, presente, sem arrependimento.
Olharei quando chegar a hora,
Pode ser hoje, amanhã, talvez agora,
Breve mirada de soslaio diante do espelho,
Poderei tímido, contemplar meu ser já revelho.
Não! timidez nessa hora, seria, talvez ilusão,
Quem sabe, forma débil de obliterar a visão,
Indelével marca, um restolho de emoção,
Ábdita velada no fundo do coração.
Não amiúde, se desconhece o rosto,
Recusa-se a creditá-lo; ambíguo desgosto,
Faceta outrora pubescente, cenho agora provecto,
Contradições que enlaçam a mente em novo aspecto.
Tão bom seria, olhar o reflexo que então se revela!
Despido de medos; apenas ternura que se vela,
Coexistência pacata sem qualquer tormento,
Passado, presente, sem arrependimento.
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