NATUREZA OSCILANTE
Vi num suspiro amargo,
de todos os teus traços...
Tal como és formosa,
Oh estrela da manhã.
Detentora de deleites indelicados.
Que caia fogo do céu
Atalai pois a discórdia,
desmama-a: o filho chora.
Linguajar de amor inútil
Lisonjeias o pobre fútil
Óh, como és formosa,
Óh, Estrela d'alva"
Sonhos que tive de você,
enquanto olhava ao céu...
Então me entregue as suas chamas
pois em breve eu vou morrer.
Estrela d'alva, é luz branca.
Me perguntaram sobre ti
Será que o relâmpago ainda vai cair?
Se em teus braços, eu adormeci,
deste longo sono eterno,
aprendiz da loucura inconsequente.
Eu te pergunto,
por que você me mostrou teu amor?
Óh, por que me mostrastes,
Teu incoerente e doce amor.
Converteu meu coração inocente,
na areia movediça de teus átrios.
Agora vejo teu rosto,
sinto em meu corpo
sem cessar, o teu fôlego.
Sem pesar, sem dor desatinar.
E agora quem viverá
pelo teus destino inconstante?
Encanto é, natureza oscilante.