Duendes cibernéticos
Tal e qual, as criaturas
Serão do bem, serão do mal?
Teorizam, formalizam,
Invisíveis que estão!
Seus trejeitos tolos,
Trazem ledo engano.
Sob a mágica humana,
Desdenham sempre que estão!
Tem interesses infernais.
Triviais e tão pouco astrais!
Escondem-se virtualmente,
Com as tais poções mágicas,
Prometem o pózinho d’ouro
Que muitos vão buscar.
......Pasmem quem quiser!
Lançam chistes, dualizam,
Ou será,o que mais?
Pequeninas criaturas,
Serão do bem , serão do mal?
Na calada silenciosa, operante,
É que tragam os mortais.
Sensualizam, esses delfos,
E tais fadas, quais se foram
Os ditos, tais mortais.
Atravessando oceanos,
Meramente liberais !
E ai de quem não entende os tais sinais.
Perdem-se de amores, escravizam—se
Lentamente, envolvidos pelos tais.
As fadinhas sobrevivem às noites,
Sorvendo as auras dos mortais.
Depois que sorvem a energia,
Deletam provisoriamente ,
Ostensivamente...
Procurando mais mortais!