Duendes cibernéticos

Tal e qual, as criaturas

Serão do bem, serão do mal?

Teorizam, formalizam,

Invisíveis que estão!

Seus trejeitos tolos,

Trazem ledo engano.

Sob a mágica humana,

Desdenham sempre que estão!

Tem interesses infernais.

Triviais e tão pouco astrais!

Escondem-se virtualmente,

Com as tais poções mágicas,

Prometem o pózinho d’ouro

Que muitos vão buscar.

......Pasmem quem quiser!

Lançam chistes, dualizam,

Ou será,o que mais?

Pequeninas criaturas,

Serão do bem , serão do mal?

Na calada silenciosa, operante,

É que tragam os mortais.

Sensualizam, esses delfos,

E tais fadas, quais se foram

Os ditos, tais mortais.

Atravessando oceanos,

Meramente liberais !

E ai de quem não entende os tais sinais.

Perdem-se de amores, escravizam—se

Lentamente, envolvidos pelos tais.

As fadinhas sobrevivem às noites,

Sorvendo as auras dos mortais.

Depois que sorvem a energia,

Deletam provisoriamente ,

Ostensivamente...

Procurando mais mortais!

Berta Novick
Enviado por Berta Novick em 28/03/2018
Reeditado em 13/05/2018
Código do texto: T6293567
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