PÁGINA EM BRANCO
Faltam – me imagens simbólicas...
Esqueço – me de antigas paranóias...
Vida perde-se em entrelinhas bucólicas...
A página continua vazia do “outrora”...
Angustio-me da necessidade de “ser” esta hora...
Página que “(côn) - some” e docemente apavora...
Sentidos constroem-se, e o que sinto “aflora”...
Página finalmente rabiscada, traços novos constroem um novo e possível “agora”...
Gildênio Fernandes